Pesquisa Grupom/CDL mostra, a maioria dos goianienses (60,5%) estão endividados, por isto a maioria pretende usar o 13º para pagar débitos com impostos, escola e dívidas, os demais pretendem colocar na poupança, comprar presentes, tirar férias ou reformar a casa
Neste ano 13º salário deve injetar R$ 211,2 bilhões na economia do país e cerca de R$ 650 milhões em Goiás até a semana do Natal. Pesquisa feita pelo Instituto Grupom a pedido do Clube de Diretores Lojistas (CDL), mostra que dos 51,7% que recebem o chamado abono de Natal, a maioria, 46,9%, deve utilizar os recursos para o pagamento de dívidas; 42,2% pretendem comprar presentes, tirar férias, comprar um bem pessoal ou reformar a casa, o restante tem outras prioridades.
A pesquisa Grupom/CDL foi realizada entre os dias 13 a 30 de novembro e ouviu 897 pessoas em 228 bairros da capital,nas regiões Centro/Sul (32%), Noroeste (17,9%), Leste (18,8%) e Oeste (31,3%).
Entre os entrevistados, 35,1% dizem que pretendem utilizar o 13º salário para o pagamento de dívidas; se juntam a este Grupom outros 7,3% que querem usar o recurso para o pagamento de impostos, sobretudo IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores); 4,5% separaram parte do 13º salário para comprar a lista der material escolar e fazer a matrícula dos filhos, totalizando os 46,9% que vão usar os recursos para pagamento de dívidas ou despesas.
O uso do 13º salário para pagamento de dívidas não é por acaso. De acordo com a pesquisa, 60,5% dos goianienses disseram que estão endividados com débitos de pequeno ou de grande porte, 39,1% declararam que não tem dívidas e 0,4% não informaram.
Cerca de um quarto dos entrevistados (24,4%) vão reservar o 13º salário para fazer uma poupança. Entre os que pretendem investir em consumo, 17,04% afirmam que irão comprar presentes com o abono de Natal; 15,1% irão utilizar o recurso para viagens de férias; 9,5% querem investir na aquisição de bens pessoais e 1,7% para reforma da casa, o que soma 42,2%. Outros 0,4% responderam que querem usar o dinheiro para cuidar da saúde, 11% não souberam avaliar e 0,6% responderam que farão outro uso, como por exemplo, a festa de aniversário.
Entre aqueles que responderam a pesquisa, 17,3% são profissionais liberais, 15,8% estão em atividades comerciais, 11% na indústria; 9,3% são autônomos 8,5%, funcionários públicos. 6,9% são aposentados, 6,7%, em atividades empresariais e 5,7% em atividades femininas; outros 4,5% são professores; 3,5%, estudantes; 3% estão em atividades com veículos (possivelmente Uber e 99) e os demais em atividades militares, bancárias, rurais, de segurança, liberais e do lar.
A maioria (42,1%) tem o Primeiro Grau, 7,2% o Segundo Grau e 50,6% o Terceiro Grau; 51,6% são chefes de família, 4,8% recebem menos de três salários mínimos, 36,8% de três a dez e 58,5%, mais de dez salários mínimos, sendo 49% mulheres e 51%, homens.
Qual foi e qual será o destino do seu 13 salário?
Pagamento de dívidas ‘ 35,1%
Poupança 24,4%
Comprar Presentes 17,0%
Viagem/Férias 15,1%
Aquisição de bens pessoais 9,5%
Pagamento de impostos (IPTU / IPVA) 7,3%
Material Escolar/Matrícula 4,5%
Reformar a Casa 1,7%
Cuidar da Saúde 0,4%
(*) Não sabe/Não avaliou 11,0%
(**) Outro 0,6%
(*) Categoria não estimulada
(**)Outro: Festa de aniversário
(RM) Múltiplas respostas – Total maior que 100%
Como você se sente hoje?
Não tem dívidas 39,1%
Endividado(**) 60,5%
Não informou(*) 0,4%
(*) Categoria não estimulada
(**) De dívidas pequenas até extremamente endividado
Região de Moradia/Bairros pesquisados
Centro/Sul 32,0%
Noroeste 17,9%
Leste 18,8%
Oeste 31,3%
* Total de bairros alcançados pela pesquisa: 228 bairros