O presidente Jair Bolsonaro diz que Nelson Techi está alinhado com sua posição e que deve haver novas orientações sobre a pandemia.
O novo ministro da Saúde, o oncologista Nelson Teich, afirmou em abril do ano passado que o dinheiro para Saúde é “baixo” no Brasil e, por isso, devem ser feitas “escolhas”.
No vídeo foi produzido pelo Instituto Oncoguia, durantefórum nacional sobre oncologia, em Brasília.
Techi apresenta aos p articipantes do fórum seguinte situação: um idoso com problemas de saúde “que pode estar no final da vida” ou um adolescente. “Qual vai ser a escolha?”, questionou Teich.
Relaxa, gente, é só ver essa fala do Nelson Teich, novo ministro da saúde, pra saber quem vai pagar as consequências da pandemia pic.twitter.com/ExH7oR27IW
— J. Figueiredo (@jfigueiredo07) April 16, 2020
Alinhamento
Neldon Techi é aliado do ministro da Economia Paulo Guedes e parece afinado com as posições do presidente Jair Bolsonaro que disse que demitiu nesta quinta-feira (16) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, porque ele defendeu só o interesse médico em meio à pandemia do novo coronavírus e “não entendeu a questão do emprego”.
“Ao longo desse tempo, era direito do ainda ministro defender o seu ponto de vista como médico. E a questão de entender também a questão do emprego não foi da forma como eu achava, como chefe do Executivo, que deveria ser tratada”, justificou o presidente.
Transição
O presidente também anunciou que o oncologista Nelson Teich assume a pasta da Saúde. Segundo Bolsonaro, o novo ministro começa a trabalhar hoje mesmo para “redirecionar a posição” em relação à pandemia.
“Já começa hoje mesmo a transição, que vai servir para redirecionar a posição, não apenas do presidente, mas dos 22 ministros que integram nosso governo”.
Acabar com o isolamento
No primeiro discurso, Teich afirmou que o foco do ministério vai ser acabar com o isolamento social.
“Quanto mais a gente entender da doença, maior vai ser nossa capacidade de administrar o momento, planejar o futuro e sair dessa política do isolamento e do distanciamento. Isso é fundamental.”
O oncologista ressaltou que vai tratar a doença de forma “técnica e científica” conduzindo o combate como um “projeto de pesquisa”. “Tudo aqui vai ser tratado de uma forma absolutamente técnica e científica. Você vai disponibilizar o que existe hoje, essencialmente, dentro de coisas que funcionem como projeto de pesquisa. Isso vai permitir que você colha o maior número possível de informações no espaço mais curto de tempo. Isso vai te ajudar a entender o que faz a diferença ou não para as pessoas, para os pacientes e para a sociedade”.
Com informações do Brasil de Fato e Conversa Afiada