Depois do ex-ministro Fernando Haddad, o jurista Miguel Realle Jr., é o segundo a defender a interdição, afirmando que o MP deve tesrar a sanidade mental de Bolsonaro.
Um dos autores do pedido de impeachment contra Dilma, o jurista Miguel Reale Jr. defendeu que o MP peça que Jair Bolsonaro seja submetido a uma junta médica para saber se ele teria sanidade mental para o cargo, após ter participado de atos em plena pandemia do coronavírus.
“O Ministério Público pode requerer um exame de sanidade mental para o exercício da profissão”
De acordo com o ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso, a participação de Bolsonaro nos atos deste domingo (15) fere a Lei 13.979, que foi sancionada pelo Executivo e regulamenta as ações para enfrentar a pandemia.
“Seria o caso de submetê-lo a uma junta médica para saber onde o está o juízo dele. O Ministério Público pode requerer um exame de sanidade mental para o exercício da profissão. Bolsonaro também está sujeito a medidas administrativas e eventualmente criminais. Assumir o risco de expor pessoas a contágio é crime”, afirmou o jurista, ao jornal O Estado de S.Paulo.
Parceira de Realle Jr. no impeachment de Dilma, a advogada e deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP),disse que Bolsonaro não pode continuar governando.
Como um homem possivelmente infectado vai para o meio da multidão?”, indagou a deputada acusando Bolsonaro de cometer “crime contra a saúde pública” e dizendo que “não há tempo para impeachment”.
Janaina Paschoal ainda disse se arrepender do voto e defendeu que Bolsonaro se afastaste da Presidência da República. “Deixem o Mourão”, disse ela. que disse que os poderes devem se unir e pedir o afastamento de Bolsonaro, pois não há tempo para impeachment.
A hashtag #ImpeachmentdoBolsonaroURGENTE entrou para os trending topics da rede social nesta segunda-feira, 16, depois de Bolsonaro ter saído de quarentena por duas vezes, mesmo com suspeita de coronavírus, Jair Messias Bolsonaro tornou-se um dos assuntos mais comentado do Twitter no Brasil.