Governador deve i ncluir algumas indústrias e obstáculos à circulação que entrou em vigor ao decreto 9.637, de 17 de março, assinado pelo governador, que fechou o comércio em todo o Estado de Goiás.
Na sua página no Facebook Caiado comentou o decreto de ontem:
Desde que anunciamos as medidas preventivas ao coronavírus, como quarentena e fechamento de estabelecimentos comerciais, o que mais ouvimos foi: quem vai arcar com esse prejuízo todo? A preocupação é válida e justa, mas não podemos “negociar”com o vírus.
Cesta básica e gás de cozinha
O governador reconhece que as medidas trarão impacto econômico. “No entanto, vocês podem ter certeza que não deixaremos nenhum dos 7 milhões de goianos desamparados!”, garante.
Só ontem, recebemos R$ 500 mil em doações ao Fundo de Combate à Propagação do Coronavírus, de empresários goianos que se sensibilizaram com a situação. E, nós, enquanto Estado, estamos organizando a doação de cestas básicas e vouchers de botijão de gás para as pessoas que ficarão sem trabalho e renda neste período. E ainda estudamos outras medidas de auxílio. Quando assumi o Governo, fiz o compromisso de não deixar nenhum goiano desamparado. Agora, estou tendo a oportunidade – em um momento desafiador, claro – de mostrar que podem contar comigo!”, declarou.
Em entrevista à Radio Sagres 730 AM o governador o governador admitiu que há limitação de testes disponíveis para o coronavírus e impossível de fazer coleta extensiva a toda população, “temos que priorizar quem tem o quadro clínico com problema respiratório”.
Caiado ressaltou que Goiás não esperou o processo de transmissão comunitária do vírus para tomas decisões. “Iniciamos hoje a vacinação nas casas de idosos, em asilos, priorizando todos da área da saúde e da segurança pública. O cidadão não tendo a H1NI e nenhum tipo de gripe, os casos que vierem a complicar, nós já sabemos que se trata de uma poessível contaminação de coronavírus”.
Novas restrições
Conforme matéria do jornalista Caio Henrique Salgado, de O Popular, a tendência é que o governador complemente o decreto com proibições ao trabalho presencial em várias indústrias, as exceções estão naquelas cuja linha de produção esteja voltada para materiais médico-hospitalares, higiene, alimentos, combustíveis, ração animal. Na área de serviços, continuam funcionando bancos, transporte público (taxi, uber, 99, mototáxi e outros), laboratórios de análises clinicas e imagem, dentistas para atendimento de emergência. Os restaurantes podem operar apenas no serviço de entrega ou dellivery.
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